Museu de Arte
Moderna de São Paulo
Parque do Ibirapuera
Atração:
FERNANDA PORTO
Homenagens:
OSWALDO DE CAMARGO
E LIVRARIA TAVERNA
Museu de Arte
Moderna de São Paulo
Parque do Ibirapuera
Atração:
FERNANDA PORTO
Homenagens:
OSWALDO DE CAMARGO
E LIVRARIA TAVERNA
Fabiane Albuquerque nasceu em 1980, em Contagem, Minas Gerais. Passou parte da sua infância no sertão mineiro, cidade de Corinto, onde aprendeu a ler e a ver o mundo nas suas miudezas. É feminista negra, socióloga, escritora e mãe do Pietro. Costuma dizer que é constituída de dois sertões, aquele de sua mãe, oriunda da mesma região que Guimarães Rosa, e aquele do seu pai, paraibano de Remigio. Foi freira por quase nove anos, passando por Goiânia, África do Sul, Congo. Morou também na Itália, onde fez mestrado e, de volta ao Brasil, concluiu seu doutorado pela UNICAMP. Atualmente mora na França, de onde escreve. Escrita marcada pela sua condição de classe, raça e gênero, além da nacionalidade. É de lugares de fronteiras em muitos sentidos, inclusive aquele do seu próprio país, pátria que ama brancos, odeia e expurga corpos negros. Tem dois livros infantis publicados na Itália, resultado de prêmios literários.
É assistente social, mediadora de leitura e Influenciadora digital.
Paulo Freire é violeiro, escritor e contador de histórias. É autor de trilhas sonoras, canções, álbuns de viola, livros de causos, romances, biografias e obras infantis. Vem recebendo diversos prêmios em suas atividades ligadas à cultura brasileira. Tem participação em trabalhos de diferentes artistas brasileiros e é considerado um dos mais importantes violeiros e contadores de causo da atualidade.
www.paulofreire.com.br
Cidinha da Silva (MG) é escritora, doutora em Difusão do Conhecimento e conselheira da Casa Sueli Carneiro. Autora dos premiados “Um Exu em Nova York” e “O mar de Manu”. Vários de seus livros integram políticas públicas de formação de acervo como o PNLD Literário (FNDE). Tem traduções em catalão, espanhol, francês, inglês e italiano. É cronista do jornal Rascunho (site). Sua publicação mais recente é “Vamos falar de relações raciais? Crônicas para debater o antirracismo” (Autêntica, 2024).
Juliana Borges é escritora, livreira e coordenadora de articulação e incidência política da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas. Conselheira da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, foi Secretária-Adjunta de Políticas para as Mulheres e assessora especial da Secretaria do Governo Municipal da Prefeitura de São Paulo (2013-2016). Estudou Letras (USP) e estuda Segurança Pública (Anhembi Morumbi). Autora dos livros “Encarceramento em Massa” (Jandaíra, 2019) e “Prisões: espelhos de nós” (Todavia, 2020). Colunista da Revista Quatro Cinco Um.
Mariana Salomão Carrara é paulistana, escritora e Defensora Pública, nascida em 1986. Tem publicados um livro de contos (Delicada uma de nós – Off-Flip, 2015), e os romances Idílico (EI, 2007), Fadas e copos no canto da casa (Quintal Edições, 2017), Se deus me chamar não vou (Editora nós, 2019, entre os 10 indicados ao Prêmio Jabuti 2020, em Romance Literário), “É sempre a hora da nossa morte amém” (Editora Nós, 2021, finalista do Prêmio São Paulo 2022 e entre os 10 indicados ao Jabuti 2022) e “Não fossem as sílabas do sábado” (Todavia, junho/2022, Vencedor do Prêmio São Paulo 2023, Melhor Romance do Ano). Por contos e poemas avulsos, recebeu na juventude prêmios nacionais como Off-flip (2012), SESC-DF, Felippe D’Oliveira (2015 e 2016), Sinecol, Josué Guimarães e Ignácio de Loyola Brandão. Recebeu o segundo lugar no Prêmio Guiões (Portugal, 2019) pelo roteiro de longa-metragem É lá que eu quero morar. Em agosto, lança pela Todavia o romance A árvore mais sozinha do mundo.
Carol Rodrigues é autora do livro de contos Sem vista para o mar (2014, Edith), que recebeu os prêmios Jabuti e da Biblioteca Nacional. Em 2017, publicou o romance O melindre nos dentes da besta (7Letras), finalista dos prêmios São Paulo de Literatura e Jabuti. Lançou em 2023 o romance A Mulher do Padre (Todavia).
Vanessa Meriqui é contadora de histórias e escritora. Com pós-graduação em Literatura Brasileira de Autoria Feminina e na Arte Narrativa-Abordagens Poética, Literária e Performática, é pesquisadora e palestrante na área de literatura infantil e literatura feminina. Sobre esses temas e suas variações, oferece cursos e oficinas, com projetos em universidades de todo o País.
Iniciou sua carreira de escritora há doze anos, atualmente possui quinze livros infantis publicados. Há dois anos passou a escrever para adultos, com foco no protagonismo feminino, consolidando-se como autora de ficção contemporânea. Desenvolveu o projeto Ler e Ouvir Mulheres, que conta com palestras sobre Literatura produzida por, para e sobre mulheres e com a newsletter semanal intitulada “Isso não é coisa de mulherzinha”, sobre o mesmo tema.
O seu primeiro livro de contos com temática feminina é MARIAS, publicado de 2023 pela Editora Oito e Meio, inspirou o espetáculo narrativo “Somos todas Marias”, que estreou em março de
2024, com muito sucesso. Também lançou em 2023 o livro biográfico Guerreira da Mundaú.
Agora, em 2024, lança o seu segundo livro, intitulado Contos para Saborear, pela Editora Patuá.
Músico, produtor cultural, escritor e jornalista. É autor de A Música no Brasil que você toca e organizador do Guia Brasileiro de Produção Cultural e do livro Direito, arte e liberdade, ambos com Cris Olivieri. Foi gerente de música do Itaú Cultural por vinte e dois anos e gerente-coordenador do Auditório Ibirapuera e de sua Escola de Música, por quase uma década. Gravou 12 discos, entre eles Nina Maika, Âmbar, os afluentes da música e A Egípcia e o Mecânico. Escreveu livros infantis como A história do incrível Peixe Orelha, O pequeno calendário para os que sabem ler o tempo, ambos com ilustrações de Carlos Barmak e Balila, a minhoca bípede, com ilustrações de Rodrigo Kenan. Foi consultor do Projeto Acervo Som da Gente, é curador de projetos culturais e diretor da Zarpazanza Arte & Cultura.
Ave Terrena é dramaturga, diretora teatral, poeta, performer e professora da Escola Livre de Teatro de Santo André. Com dez textos encenados no Brasil, México e Portugal, já publicou três livros, dois de dramaturgia e um de poesia. Seu trabalho mais recente é “Fracassadas BR”, indicada ao Prêmio Shell de Dramaturgia.
Brasiliense, pessoa não-binária, mãe da Irê. cantora, compositora, escritora, tradutora, editora na padê – livros artesanais de autoria preta/lgbtqi+. finalista do jabuti (poesia, 2022).
Idealizadora/cofundadora do primeiro Slam das Minas. criou o conceito “cuírlombismo literário” para desorbitar o cânone brancadêmico colonial às literaturas cuíer de autoria negra.
Zainne Lima da Silva (1994) é bacharela e licenciada em Letras pela FFLCH-USP. Professora e pesquisadora do Português Brasileiro e das Relações Énico-raciais no ensino básico. Autora de Pequenas ficções de memória (Ed. Patuá, 2018), Canções para desacordar os homens (1a ed. independente, 2020 / 2a ed. Ed. Venas Abiertas, 2023) e Pedra sobre pedra (Ed. Venas Abiertas, 2020).
Priscila Obaci é artista e educadora. É uma pessoa vivendo com HIV desde 2018. Mãe de Melik Rudá 7 anos e Bakari Mairê 5 anos. Transita entre teatro, dança e poesia. Formada em Comunicação das Artes do Corpo – PUC – SP.
Professora da Dança Materna na modalidade gestantes e mãe e bebê. Matrigestora de “KISÂNSI- Consciência corporal para Mães – Bebês – Pais” e “XIREZINHO – brincando com a natureza” , atividades sensoriais/lúdicas que tem o candomblé como base pedagógica e filosófica. Integrante do Instituto Umoja de cultura popular preta.
Autora de – Xirezinho Coleção Águas (2023 – Ed.Oralituras), – Poesias Pós Parto (2020 – Ed.Oralituras) e a Calimba e Flauta em co-autoria com Allan da Rosa.(2012 – Edições Toró)
CATITA: “Escrivinhadora”, professora, pesquisadora. Co-fundadora do Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá, autora de Morada (Ed Feminas, 2019), de Notícias da Incerteza (Ed. Desconcertos, 2021), coautora de Das Raízes à Colheita (Ed. Feminas, 2022). Desde 2022, é Editora Responsável pelo selo dandaras-Feminas/SP.
Paulista da Capital, nascida em 1976, é autora da coleção de contos Perifobia , do romance Rua do Larguinho e Amor Avenida. Em sua família de matriarcas negras, aprendeu o trabalho do cuidado desde cedo. Transformou-o em profissão: tornou-se auxiliar de enfermagem e hoje atua no Sistema Único de Saúde (SUS), em São Paulo. “Falava para minha mãe que queria ser professora, mas a vida vai nos conduzindo por outros caminhos”, aponta. Moradora da Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, Lilia vive na mesma casa há pelo menos 24 anos.
Felipe Franco Munhoz é autor dos livros “Dissoluções” (Record, 2024), “Lanternas ao nirvana” (Record, 2022), “Identidades” (Nós, 2018) e “Mentiras” (Nós, 2016). Traduziu, do russo, a seleta de poemas de A. Púchkin “O Cavaleiro de Bronze e outros poemas” (Kalinka, 2022). Foi contemplado com a Santa Maddalena Foundation Fellowship (Itália), com uma Bolsa Funarte de Criação Literária, com uma menção honrosa da ABRALIC, e com as residências Art Omi: Writers (EUA), Sangam House (Índia) – apoiado pelo Itamaraty –, e Festival Artes Vertentes (Tiradentes, MG).
Cristino Wapichana, é escritor, músico, Compositor, cineasta e contador de histórias. Patrono da Cadeira 146 da Academia de Letras dos Professores (APL) da Cidade de São Paulo. É autor do livro A Boca da Noite, traduzido para o dinamarquês e sueco, este vencedor da Estrela de Prata do Prêmio Peter Pan 2018, do International Board on Books for Young People (IBBY); Escritor brasileiro escolhido pela Seção IBBY Brasil para figurar a Lista de Honra do IBBY 2018: Prêmio FNLIJ 2017 nas categorias Criança e Melhor Ilustração; Prêmio Jabuti 2017; finalista do Prêmio Jabuti 2019. Selo White Revens – Biblioteca de Munique – 2017. Medalha da Paz – Mahatma Gandhi 2014. Livros selecionados para o clube de leitura da ONU 2021. Selo da Cátedra da Unesco – 2022.
Aline Bei nasceu em São Paulo, em 9 outubro 1987. É formada em Letras pela PUC-SP, em Artes Cênicas pelo Teatro Escola Célia-Helena e pós-graduada em Escritas Performáticas pela PUC-RIO. Foi editora chefe do site cultural Oitava Arte e colunista do site cultural Livre Opinião- Ideias em Debate. O peso do pássaro morto, publicado pela editora Nós em 2017, é seu primeiro livro. Ele foi finalista do prêmio Rio de Literatura e vencedor do prêmio São Paulo de Literatura e do prêmio Toca. Foi traduzido para o francês pela editora Aldeia em 2022. Foi adaptado para o teatro por Helena Cerello, com direção de Nelson Baskerville, cumprindo temporada em diversas cidades do Brasil. Em 2021 lançou seu segundo livro, Pequena Coreografia do Adeus, pela Companhia das Letras. O romance foi finalista do prêmio Jabuti e do prêmio São Paulo de Literatura e já vendeu mais de 100 mil cópias. Está sendo adaptado para o teatro por Tarcila Tanhã e foi adaptado para uma videodança por Georgia Palomino e Suzane Rossan. Também está sendo adaptado para um espetáculo de Flamenco pela companhia de dança Viramundo. O livro foi publicado em Portugal pela Particular Editora em junho de 2013. Aline já participou de diversos eventos e Bienais por todo Brasil. Ministrou oficinas a convite dos mais notórios centros culturais, como Sesc, Escrevedeira e Espaço Cult. Em novembro 2018, participou da Feira Internacional do livro de Guadalajara. Em junho de 2023, participou do evento Km América em Barcelona, ao lado de grandes nomes da literatura latino-americana.
Piauiense radicado em São Paulo, Alcimar Frazão é quadrinista e ilustrador, formado em Artes Visuais pela ECA_USP. De 2005 a 2010 integrou o coletivo de quadrinhos O Contínuo, onde publicou 7 edições e 2 álbuns especiais. É autor dos romances gráficos Ronda Noturna (Zarabatana, 2014), O Diabo e Eu (Mino, 2016) e Cadafalso (Mino, 2018). Este último álbum, vencedor do ProAC HQ de 2016, foi considerado pela critica especializada um dos projetos criativos mais expressivos da produção nacional. É coautor do álbum Lovistori (Brasa, 2021), feito em parceria com Lobo. O livro foi vencedor do ProAC HQ de 2019 e consta entre os cinco primeiros nas principais listas de melhores quadrinhos do ano de 2021 de A Filha do Homem (Mino, 2024), horror que se debruça sobre o fundamentalismo neopentecostal, feito em parceria com João Azeitona e Paulo Santos. O trabalho de Frazão é publicado no Brasil, Peru, Portugal e Espanha.
Floresta, poeta e tradutor, é mestrando do PPG-LETRA (USP), pesquisa narrativas e poéticas macumbeiras, literaturas insurgentes e performances tradutórias. semifinalista no eixo tradução do 65º jabuti, publicou poemas crus (patuá, 2016), genealogia (móri zines, 2019), panaceia (urutau, 2020 – menção honrosa do 2º prêmio mix literário) e rio pequeno (círculo de poemas, 2022 – semifinalista do 65º jabuti).
Marcelo D’Salete é autor de histórias em quadrinhos, ilustrador e professor. Publicou o álbum Cumbe (Veneta, 176 páginas, 2014), que aborda o período colonial e a resistência negra contra a escravidão no Brasil. O livro foi publicado em Portugal, França, Áustria, Itália, Espanha e EUA (Fantagraphics). Cumbe foi selecionado pelo PNLD literário de 2019 para o Ensino Médio, Plano Ler + como recomendação de leitura para escolas de Portugal e premiado no Eisner Awards 2018 na categoria Best U.S. Edition of International Material.
O Sarau do Capão se concretiza nas margens da zona sul de São Paulo, idealizado por Tawane Theodoro e Jéssica Campos, duas mulheres pretas e periféricas, que realizam os eventos mensalmente desde 2017, sendo um coletivo periférico que preza ser composto pelos mesmos, mas que além disso prioriza outros seres periféricos, pensando sempre na disseminação da arte para pessoas marginalizadas.
No ano de 2023, o Sarau do Capão se tornou itinerante, entendendo a necessidade de circular por outros espaços culturais, porém focando ainda na Zona Sul. Entre 2017 e 2022, o Sarau teve como local fixo a Fábrica de Cultura do Capão Redondo,e durante todo esse caminho além das edições oficiais, que aconteceram mensalmente, o Sarau foi convidado a compor programações e visitar outros espaços, como por exemplo:
Apresentação artística na HEINZ Brasil, Edição oficial do Sarau do Capão no Cursinho Popular Carolina de Jesus, Atração do Geração 501 promovido pela LEVI’S, com a Curadoria da Jup do Bairro, Palestra no 11º Simpósio de Comunicação da FAPCOM, um dos coletivos convidados para a estreia do programa “Mistura Paulista”, programa da TV Globo.
Mestre em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e doutora em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP). Fez sua formação nos Ateliers de Psychanalise, em Paris, com Radmila Zygourys, uma das fundadoras da instituição.
Jornalista e professor com mais de 30 anos de experiência nos setores público e privado, dirigiu publicações, emissoras, equipes e organizações; concebeu e estruturou cursos e orientou mestrados, doutorados e grupos de pesquisa. Faz palestras sobre liberdade de imprensa, comunicação, ética, fake news, entre outros temas. Foi colunista e articulista nas revistas Veja e Época e nos jornais Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil e, desde 2008, assina artigos quinzenais na página A2, seção “Espaço Aberto”, do jornal O Estado de S. Paulo. Em seu trabalho teórico e acadêmico, tem me concentrado em temas como Imprensa, Comunicação Pública, Ética na Comunicação e nas organizações, Gestão da Informação, Crítica da Cultura e Indústria do imaginário.
Vive e trabalha em São Paulo, SP.
Membro do Comitê de Indicação PIPA 2021.
Hélio Menezes é curador, antropólogo e internacionalista. Atualmente é curador de Arte Contemporânea do Centro Cultural São Paulo (CCSP). Alguns dos programas recentes que organizou são “Afro-Atlantic Histories” (MASP/Instituto Tomie Ohtake); “The discovery of what it means to be Brazilian” (Galeria Mariane Ibrahim, Chicago); “Open-paths (CCSP);“ Mostra 2020 ”(CCSP);“ Voices against racism ”(cidade de São Paulo);“ There’s light behind the walls ”(Museu de Arte Osório César) e “New Republic”em parceria com Wolff Architects (Cape Town). É doutorando em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), e bolsista afiliado do BrazilLab da Universidade de Princeton.
Zaika dos Santos, 36 anos, nascida em Belo Horizonte, é cientista de dados e especialista em inteligência artificial. Atua como pesquisadora de tecnologias emergentes, artista multimídia, curadora, designer, palestrante e arte-educadora. Sua expertise inclui Movimentos Especulativos como Afrofuturismo, Africanfuturism e Afropresentismo, além de criptoarte e Web 3.0.
Fundadora da Afrofuturismo Arte e STEM, empresa que integra tecnologias emergentes, ciência de dados, STEAM, educação 5.0 e design generativo, Zaika é um nome de destaque no Brasil e internacionalmente na implementação de inteligência artificial e Indústria 5.0, atuando entre setores público, privado, educação e democratização digital.
Ela cunhou o conceito de Afrofuturalidades em sua pesquisa acadêmica, “Afrofuturismo: Arte, Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente – Processos Pedagógicos em STEM – Mancala Lab”, registrada no Sistema Único de Saúde.
Zaika é coordenadora geral do Black Speculative Arts Movement no Brasil e fundadora do coletivo de educação em tecnologia Saltosoundsystem.
Através do conhecimento e da vocação para ensinar, Cristine Takuá transita entre mundos. Habitante da Terra Indígena Ribeirão Silveira, localizada na divisa dos municípios de Bertioga e São Sebastião, Cristine é filósofa, educadora e artesã indígena. Formada em Filosofia pela Unesp, ela dá aulas de Sociologia, Filosofia, História e Geografia na Escola Estadual Indígena Txeru Ba’e Kuai’. Em Ribeirão Silveira, também auxilia nos trabalhos espirituais na casa de reza. Fundou o FAPISP (Fórum de articulação dos professores indígenas do Estado de SP) e o Instituto Maracá, do qual é conselheira. Além disso, é representante do núcleo de educação indígena dentro da Secretaria de Educação de SP.
Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de Antropologia da USP. Foi Visiting Professor em Oxford, Leiden, Brown, Columbia e Princeton, onde foi Global e Professora Visitante desde 2010. Em 2007 obteve a John Simon Guggenheim Foundation Fellow. E em 2010 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Científico Nacional. É autora, entre outros, de Retrato em branco e negro (1987. prêmio APCA), O espetáculo das raças (Companhia das Letras, 1993 e Farrar Strauss & Giroux, 1999), Racismo no Brasil (Publifolha 2001), As barbas do Imperador (1998, Prêmio Jabuti/ Livro do Ano e New York, Farrar Strauss & Giroux, 2004), A longa viagem da biblioteca dos reis (2002), O sol do Brasil (2008, Prêmio Jabuti categoria biografia 2009), Brasil: uma biografia (com Heloisa Murgel Starling; Companhia das Letras, 2015, indicado dentre os dez melhores livros prêmio Jabuti Ciências Sociais) e Lima Barreto triste visionário (São Paulo, Companhia das Letras, 2017). Coordenou, entre outros, o volume 4 da História da Vida Privada no Brasil (1998, Prêmio Jabuti categoria Ciências Humanas 1999) e a História do Brasil Nação. Mapfre/ Objetiva em 6 volumes (Prêmio APCA, 2011). Publicou com Lucia Stumpf e Carlos Lima A batalha do Avaí (Sextante, 2013, Prêmio ABL), com Adriana Varejão Pérola imperfeita: a história e as histórias na obra de Adriana Varejão (Companhia das Letras, Cobogó, 2014) e com Adriano Pedrosa o catálogo da exposição Histórias Mestiças (Cobogó e Instituto Tomie Ohtake, Jabuti melhor livro de arte 2016). Com André Botelho organizou duas coletâneas: Um enigma chamado Brasil em 2012 (Prêmio Jabuti 2010) e Agenda brasileira, em 2013. Foi curadora de uma série de exposições —A longa viagem da biblioteca dos reis (Biblioteca Nacional, 2002), Nicolas-Antoine Taunay e seus trópicos tristes (Museu de Belas Artes Rio de Janeiro, Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2008), Histórias mestiças (2015), Traições: Nelson Leirner leitor de si e leitor dos outros (Galeria Vermelho, São Paulo, 2015), Histórias da infância (Masp, 2016), Histórias da sexualidade (Masp, 2017). Desde 2015 atua como curadora adjunta para histórias e narrativas no Masp e é colunista do jornal Nexo.
Mariana Salomão Carrara é paulistana, escritora e Defensora Pública, nascida em 1986. Tem publicados um livro de contos (Delicada uma de nós – Off-Flip, 2015), e os romances Idílico (EI, 2007), Fadas e copos no canto da casa (Quintal Edições, 2017), Se deus me chamar não vou (Editora nós, 2019, entre os 10 indicados ao Prêmio Jabuti 2020, em Romance Literário), “É sempre a hora da nossa morte amém” (Editora Nós, 2021, finalista do Prêmio São Paulo 2022 e entre os 10 indicados ao Jabuti 2022) e “Não fossem as sílabas do sábado” (Todavia, junho/2022, Vencedor do Prêmio São Paulo 2023, Melhor Romance do Ano). Por contos e poemas avulsos, recebeu na juventude prêmios nacionais como Off-flip (2012), SESC-DF, Felippe D’Oliveira (2015 e 2016), Sinecol, Josué Guimarães e Ignácio de Loyola Brandão. Recebeu o segundo lugar no Prêmio Guiões (Portugal, 2019) pelo roteiro de longa-metragem É lá que eu quero morar. Em agosto, lança pela Todavia o romance A árvore mais sozinha do mundo.
É pesquisadora, poeta e escritora. Doutora em sociologia, tem se aprofundado no campo de estudos críticos de alimentação no Brasil a partir da experiência de trabalhadoras negras e das contribuições teóricas de intelectuais negras.
Doutora em Sociologia pela UnB (2021), com período de doutorado sanduíche na Brown University (2019-2020) através do programa CAPES/PRINT, e pesquisadora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) (desde 2013). Está trabalhando atualmente no Ministério da Igualdade Racial (MIR) (desde 2023). É graduada (2009) e mestra (2012) em Sociologia pela Universidade de Brasília. Tem experiência nas áreas de Sociologia das Relações Raciais e Estudos Críticos de Alimentação, com interesse pelos temas: racismo anti-negritude, trabalho de mulheres negras, interseccionalidade e cozinha. Também trabalha com produção e análise de dados de gênero e raça no campo da educação e do trabalho. Publicou o livro “Um pé na cozinha: um olhar sócio-histórico para o trabalho de cozinheiras negras no Brasil”, pela editora Fósforo (2022), adaptado de sua tese de doutorado.
Pedagoga, foi professora e diretora da Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó. É agricultora e liderança Guarani Mbya da Terra Indígena Tenondé Porã, no extremo sul de São Paulo, onde também realiza projetos culturais e documentários
Alessandro Buzo é escritor, autor de 20 livros, além de organizador de outros 15. Proprietário da Livraria Suburbano desde 2007, foi loja física até dezembro 2019. A partir de 2020 passou a ser stand em eventos como Expo Favela, São Sebastião Literária e outros. Mostrou a cultura da periferia por 6 anos na TV, de 2008 a 2011 no Programa Manos e Minas, da TV Cultura, e de 2011 a 2014 no SPTV 1a edição da Globo. É diretor dos filmes Profissão MC e Fui ! Realiza o Sarau Suburbano há 14 anos, em São Paulo e São Sebastião. Atualmente promove também a Flitaim – Feira Literária do Itaim Paulista, na zona Leeste de São Paulo.
Escritora conhecida por seus cordéis, é autora de Redemoinho em Dia Quente, vencedor da APCA, livro de contos sobre mulheres brasileiras que não se encaixam em padrões e desafiam expectativas.
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2003), mestrado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (2006) e doutorado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (2011). Atualmente é docente da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Teoria Sociológica, atuando principalmente nos seguintes temas: Pensamento Social Brasileiro, Literatura e Sociedade, Intelectuais Negros. Recebeu, em 2013, o Prêmio para Jovens Cientistas Sociais de Língua Portuguesa, do Centro de Estudos Sociais, da Universidade Coimbra (Texto informado pelo autor).