Paulo Freire é violeiro, escritor e contador de histórias.
Estudou violão com Henrique Pinto, em São Paulo, e Betho Davesaky, em Paris, onde obteve medalha no “Concours de Classes Supérieurs de Paris”.
Em 1977, apaixonado pelo romance “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa, foi morar no Norte de Minas Gerais, região do rio Urucuia. Aprendeu a tocar viola com Manoel de Oliveira e outros mestres da região.
Tocou as violas e compôs músicas para o seriado “Grande Sertão: Veredas”, da TV Globo, além de trilhas especiais para o programa “Globo Rural”, da TV Globo. Em 2006 atuou na série “Tropeiros”, do programa Globo Rural.
Gravou os discos: Rio Abaixo, 1995 – Prêmio SHARP de Revelação Instrumental; São Gonçalo, 1998; livro/CD Lambe-Lambe, 1999; Vai Ouvindo, 2003; Brincadeira de Viola, 2003; Redemoinho, 2007; livro/CD Nuá – as músicas dos mitos brasileiros, 2009; Alto Grande, 2013; Violinha, Contadeira, 2015; Pórva, 2016.
Publicou os romances: O Canto dos Passos, 1988, Zé Quinha e Zé Cão, vai ouvindo…, 1993; Eu Nasci Naquela Serra, biografia dos compositores paulistas Angelino de Oliveira, Raul Torres e Serrinha, 1996; “O Céu das Crianças” 2005 (infantil); o romance Jurupari, 2010; o diário de bordo: Chão – uma aventura violeira, 2019.
Foi integrante da Orquestra Popular de Câmera, Prêmio Movimento – Melhor CD do ano, 1998; grupo ANIMA, CD “Especiarias” – Prêmio Carlos Gomes, melhor grupo de câmera – 2000; CD Esbrangente, em 2003, com os violeiros Roberto Corrêa e Badia Medeiros; CD Viola Perfumosa, um tributo à Inezita Barroso, com Ceumar e Lui Coimbra, 2018, premiado pela Natura.
Em 2001, 2015 e 2016 participou do projeto Sonora Brasil, do dpto nacional do SESC, tendo excursionado por todos os estados brasileiros
Grava as violas para os filmes Deus é Brasileiro, Menino da Porteira, e para o espetáculo Sem Mim, do grupo Corpo.
Participou do projeto Violeiros do Brasil, de Myriam Taubkim, com lançamento de CD, livro e DVD, pelo Projeto Memória Brasileira.
Compôs a trilha de abertura para o programa Viola Minha Viola, TV Cultura – 2008.
Participa de cinco edições do Boca do Céu – Encontro Internacional de Contadores de História, em São Paulo; e em 2010 do Simpósio Internacional de Contadores de História, no Rio de Janeiro.
Participa de sete edições do projeto Baú de Histórias, do SESC, com circulação pelo estado de Santa Catarina.
Foi o curador da Ocupação Inezita Barroso, exposição sobre a cantora, realizada pelo Itaú Cultural, em São Paulo.
Em 2021 lança o romance Selva, pela Bambual Editora.
Cria os espetáculos: “Cunhado de Lobisomem” (2019) e “A Mula” (2024), dois grandes causos musicados.
Lança o álbum “A Mula”, em maio de 2024.
www.paulofreirevioleiro.com.br